MÁQUINA APRESENTADA NA FIMAI SEPARA AS GARRAFAS PET DOS OUTROS MATERIAIS

Inicio do processo da reciclagem

Vídeo gravado na XIII FIMAI -  Feira e Seminário Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade

CONSUMISMO x SUSTENTABILIDADE

O dia 5 de junho foi escolhido como Dia Mundial do Meio Ambiente por causa da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, ocorrida em 1972, em que foram discutidos pela primeira vez os problemas ambientais em âmbito mundial.

Até então o debate sobre a provável morte prematura do planeta terra, em virtude do consumismo exagerado, só tem se intensificado.

A Câmara dos deputados aprovou em maio um projeto de lei que apóia e incentiva o aumento das produções agrícolas e a criação de animais. Já ocorre tanta destruição da natureza com o código florestal atual, imagine se for dada mais concessões a esses produtores. 

Precisamos nos preocupar com a sustentabilidade de nossas ações consumistas.

Precisamos pressionar o governo para que esse novo código florestal não seja aprovado, devemos preservar enquanto temos!!

O Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável realiza uma petição on line que irá propor ao Senado  a utilização dos recursos naturais, mas de maneira sustentável. 

Para os interessados em participar segue o link do site, é simples e vale a pena apoiar essa ideia.

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS, GRANDE NEGÓCIO

Atualmente existem empresas especializadas na gestão de resíduos industriais e domiciliares que,   geralmente, atuam em toda a cadeia do processo utilizando como base o conceito de redução, reutilização e reciclagem (3R). O plano desenvolvido por essas empresas também é conhecido como gestão global de resíduos por desenvolver diretrizes para todas as etapas do gerenciamento, desde a separação do material de descarte até a destinação correta para materiais não-reutilizáveis.

De acordo com a necessidade de cada empresa, pública ou privada, são desenvolvidos planos para diferentes setores como, por exemplo, gestão de resíduos, mão de obra especializada, tratamento e valorização de resíduos, análise de riscos e gestão de áreas contaminadas, emergência química e ambiental, gestão de lixo eletrônico e compostagem de resíduos industriais onde algumas empresas privadas possuem até unidades de aterros industriais e urbanos licenciados pelo governo.

Interessante destacar que o tema da sustentabilidade colabora e muito no desenvolvimento de planos de reutilização e reciclagem, beneficiam não somente o meio ambiente, mas também gera renda e abre novas oportunidades de negócios. Tendo em vista o estudo do IBGE que aponta que apenas 2% do lixo brasileiro é reciclado, fica claro o quão amplo é segmento de gerenciamento de resíduos domiciliares e industriais em nosso país.

A HISTÓRIA DAS COISAS

Já ouviu falar sobre a história das coisas e a destruição no mundo?
Assista abaixo o vídeo e pense sobre cada detalhe abordado. Vale a pena conferir!

A FALSA RESPONSABILIDADE DA INDÚSTRIA

Não existem empresas sustentáveis, existe a conveniência.

As empresas que aderiram a sustentabilidade nos últimos anos, levam a fama de boazinhas, mas isso não é verdade, pois as grandes indústrias são as grandes responsáveis pelo estado crítico do nosso meio ambiente, no qual jogam CO2 na atmosfera, lixo nos rios e materiais contaminadores no solo.

Alguns anos o polo industrial de Cubatão era o grande responsável pela morte de embriões e a formação de fetos anencéfalos. A situação melhorou na região por uma questão de exigência de mercado e ambiental. Muitas dessas fábricas aderiram a postura de serem politicamente sustentáveis. Infelizmente elas passam uma imagem de empresas corretas, pois reutilizam materiais, ajudam a comunidade com a coleta de lixo, no entanto não é bem assim que as coisas funcionam.

A coleta de material acontece apenas dentro das fábricas, e pensamos que por serem sustentáveis elas reutilizam o material. No entanto a reutilização faz parte de todo processo industrial, ela é necessária para se obter o resultado final. "Se não houver essa reutilização teria de ser inventada", conta Daniel Neres, 25, inspetor de instrumentação de um alto forno de minério. 

A limpeza de gazes gera energia para a própria fábrica. Materiais comprados do ferro velho, a sobra de algumas peças ou peças com defeito são lançadas no forno para dar a devida consistência para o produto final. Ao invés de jogarem em terrenos ou no lixo, a indústria aproveita materiais para seu próprio benefício, não precisando gastar com outras matérias-primas.

O DESCARTE CORRETO DE ELETROELETRÔNICOS

Um dos maiores problemas no descarte incorreto de eletroeletrônicos é a falta de informação da sociedade.

O brasileiro consome anualmente mais de 120 milhões de eletroeletrônicos, segundo o Ministério do Meio Ambiente. E por dia são retiradas 500 toneladas de lixo do rio Tietê, em São Paulo, isso equivale a 1 milhão de m³ de lixo, conforme o Departamento de Águas e energia Elétrica (Daee). No entanto para a limpeza do rio isso só não basta, é necessário uma fiscalização rigorosa no descarte de lixo. 

Todos os objetos eletrônicos precisam ser descartados de maneira correta. A Coopermiti, única entidade responsável no país pela coleta e reciclagem de lixo eletroeletrônico, tem capacidade para recolher 100 toneladas de lixo, porém, recolhe apenas um quarto de sua capacidade, ou seja, 25 toneladas por mês.

Segundo dados da cooperativa, apenas 2% dos produtos são reaproveitados e vendidos a preços simbólicos à população de baixa renda, logo após o processo de triagem. Os outros 98% são descartados e vendidos à indústria.

A Coopermiti ainda promove oficinas pedagógicas, capacitação profissional, inclusão social e digital.

Locais para doação de lixo eletroeletrônico:

Sede da Coopermiti: Rua Dr. Sergio Meira, 268.

Parque municipal da Previdência: Rua Pedro Peccini, 88.

Parque municipal Luiz Carlos Prestes: Rua João Della Manna, 665.

Shopping Continental: Avenida Leão Machado, 100.

Também é possível agendar a retirada programada de equipamentos a partir de 200kg. 

É só ligar para: (11) 3666-0849

Ou mandar e-mail para: contato@coopermiti.com.br

CONHEÇA A POLÍTICA DOS DOS 3R'S

Reduzir, reutilizar e reciclar. Conceitos tão simples, porém, difíceis quando colocados em prática.

O “reduzir” é tentar ao máximo consumir somente o necessário, ou seja, dispensar as famosas “tranqueiras” no nosso dia-a-dia.

O “reutilizar” tem uma finalidade meio que criativa, ou seja, sabe aqueles potes de sorvetes? Então, podemos reaproveitá-lo guardando alimentos. E utilizar os dois lados da folha de papel? Também é uma forma de reutilizar. Enfim, há várias formas “criativas” para colocarmos esse “R” em prática.

O “reciclar” é usado quando não se consegue reduzir e muito menos reutilizar. Bora reciclar! Um grande exemplo de reciclagem é a lata de alumínio. Você toma aquela coca-cola e quando pensa em jogar no lixo já vem alguém pedindo a lata vazia, é ou não é? Conscientização é a palavra chave.

São atitudes simples, porém, de grande impacto para a sustentabilidade do nosso país.


Segue algumas dicas:

- Evite usar copos plásticos, use caneca ou sempre o mesmo copo;

- Procure não substituir objetos, melhor tentar consertá-los antes de trocar por um novo;

- Recuse folhetos;

- Use guardanapos de papel ou toalhas;

- Use os dois lados do papel;

- Trocou o pneu? Deixa o velho no local onde comprou o novo;

- Use sempre produtos reciclados, ou dê preferência;

- Não encha sua casa de tralhas;

- Incentive amigos e familiares na coleta seletiva.

Saiba mais em  http://www.natureba.com.br/3Rs.htm